Com a ajuda de um pequeno sistema de som, os organizadores tentavam coordenar as ideias apresentadas por grupos diversos como Movimento dos Trabalhadores sem Terra, Marcha das Vadias, Anonymous DF, Acorda Brasília e União Nacional dos Estudantes, ou ainda por grupos sem vinculação política ou social interessados em participar. A assembleia decidiu fazer um calendário comum de atividades nos próximos dias para dar fôlego ao movimento unificado.
Em maior número que os manifestantes, cerca de 600 policiais militares estavam nas proximidades aguardando o desenrolar das atividades. De acordo com a coronel Maria Costa, responsável por coordenar o trabalho da PM, a orientação é acompanhar as discussões e seguir a pé com os manifestantes, caso eles decidam sair em passeata.
Segundo Maria Costa, a PM trabalha com estimativa de participação de até 5 mil pessoas e conta com reserva de batalhões de apoio da Cavalaria, da Tropa de Choque e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). ;Vamos garantir o direito de locomoção e de manifestação de quem está aqui, mas também estamos preparados para agir em casos de depredação ou violência;, observou.
Próximo ao local da assembleia, um pequeno grupo de profissionais de saúde, vestidos de jaleco, discutia os rumos das reivindicações contra o Ato Médico. Eles disseram não fazer parte da discussão maior sobre os rumos do país, pois possuem uma pauta restrita e objetiva.