Segundo Avelar, os policiais tomaram as medidas cabíveis para o momento, uma vez que os manifestantes tentavam invadir o estádio. Para Jooziel de Melo Freire, comandante-geral da PM do DF, os militares dialogaram com os manifestantes, mas um grupo decidiu enfrentar a tropa para invadir o local. "Os policiais precisavam dispersá-los e para isso foi feito o uso dos equipamentos. Os militares demonstraram extremo equilíbrio", disse. "Eles escolheram isso (o confronto). Sabiam que não poderiam ultrapassar os limites" completou.
No ato do último sábado (15/6), 34 pessoas ficaram feridas, entre elas quatro policiais, e 29 foram levadas para delegacias após confronto entre os dois grupos e a Polícia Militar. Uma das manifestantes, a estudante universitária Isadora Cristina Ribeiro de Almeida, 18 anos, levou nove pontos na cabeça depois de ser atingida por uma bala de borracha disparada por um dos PMs (veja Depoimento).
Os militares lançaram gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. Na 5; Delegacia de Polícia (área central), os detidos assinaram termo circunstanciado e foram liberados. Eles responderão por delitos como desacato, desobediência e tumulto.
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