Aos 15 anos, René pediu ao pai, o jornalista Jorge Honório Ferreira Neto, para levá-lo à agência de propaganda que cuidava da conta da já extinta Transbrasil, onde Jorge trabalhava como assessor de imprensa. O adolescente queria saber como tudo funcionava. O diretor de criação o recebeu e o levou para dar uma volta pela empresa. Explicou como eram todos os departamentos. No fim, perguntou ao filho do amigo o que gostaria de fazer na área. “Disse que nada daquilo me interessava muito e que queria ser diretor. Ele me olhou com uma cara muito séria e perguntou: ‘Tem certeza? Tem muito pouco espaço pra isso e a pirâmide é cruel, melhor ser redator’”, recorda-se René, que foi para casa pensando no assunto, sem nunca desistir. A persistência, que marcaria a trajetória profissional, acabou levando René a realizar um dos maiores sonhos dos fãs da Legião. Agora, 26 anos depois de ouvir Faroeste pela primeira vez, ele lança o filme homônimo, o primeiro longa-metragem.