Cidades

Testemunhas reconhecem produtos roubados e complicam situação de Vilma

Dentistas reconhecem os equipamentos em poder da sequestradora do garoto Pedrinho como os mesmos furtados de uma clínica frequentada pelas filhas da acusada. Ela e a comparsa deram novas versões para o delito cometido em Goiânia

Renato Alves
postado em 24/05/2013 06:01
Vilma Martins e Sônia Eliene na cadeia: presas em flagrante com oito aparelhos odontológicos furtados de uma clínica dentária
Testemunhas complicaram a situação de Vilma Martins Costa, a mulher condenada pelo sequestro de dois recém-nascidos e presa desde quarta-feira por receptação de produtos furtados. Duas dentistas reconheceram os equipamentos apreendidos com a ex-empresária como sendo os de uma clínica odontológica assaltada no domingo, em Goiânia. Elas contaram à polícia que duas filhas da acusada fizeram tratamento no local. A outra mulher presa em flagrante com Vilma é suspeita de participar de um assalto a um caixa eletrônico, em 2010. Por fim, uma pessoa entregou à polícia, ontem, uma caixa cheia de aparelhos e de medicamentos usados por dentistas, encontrados em um lote vizinho da suposta comparsa da acusada. Até à noite, ambas continuavam detidas.



Conhecida por ter roubado o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto da maternidade Santa Lúcia, em Brasília, em 1986, Vilma, hoje, com 58 anos, acabou flagrada por policiais civis goianos com oito equipamentos de odontologia no carro dela, um Fiesta. O flagrante aconteceu em uma rua do Jardim Planalto, mesmo bairro de Goiânia onde bandidos furtaram uma clínica odontológica entre domingo e segunda-feira. Vilma estava com Sônia Eliene Silva, 40. Ambas acabaram levadas ao 20; Distrito Policial, no Jardim Europa. Autuadas por receptação qualificada ; por tentarem vender os produtos ; passaram a noite em uma cela do 14; DP (Vila Pedroso).

Dentistas reconhecem os equipamentos em poder da sequestradora do garoto Pedrinho como os mesmos furtados de uma clínica frequentada pelas filhas da acusada. Ela e a comparsa deram novas versões para o delito cometido em Goiânia

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