Jornal Correio Braziliense

Cidades

PM suspende licitação de R$ 11,6 milhões para compra de caminhonetes

PMDF alegou que vai fazer "correções formais no edital"

O pregão da Polícia Militar do Distrito Federal para compra de 80 caminhonetes, estimadas em R$ 11,6 milhões, foi suspenso. Ele seria aberto nesta sexta-feira (17/5), no site comprasnet.gov.br. A corporação explica que a suspensão foi necessária para realizar "correções formais no edital". Havia duas especificações de potência de caminhonetes, e o novo chefe do Departamento de Logística e Finanças queria ter maior conhecimento do processo.

Segundo informações do Diário Oficial de hoje, o pregão tinha como finalidade a "aquisição de veículos tipo caminhonete cabine dupla, 4x4, diesel, com características especiais próprias da PMDF".



Depois das correções, será publicado um novo edital.

Capas de chuva

O governador Agnelo Queiroz (PT-DF) determinou no dia 1;/5 a suspensão da compra de capas de chuva que seriam usadas pelos policiais militares do Distrito Federal. A negociação iria custar R$ 5,3 milhões aos cofres públicos e recebeu críticas por ter sido autorizada sob a justificativa de utilização durante a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo de 2014. O problema é que as competições serão realizadas no meio do ano, período em que historicamente não chove na capital federal.

A Secretaria de Transparência e Controle do Distrito Federal (STC-DF) divulgou, na segunda-feira (13/5), que o processo de licitação da compra de 17 mil capas de chuva, em um orçamento de R$ 5,3 milhões, para a PM está de acordo com os parâmetros técnicos e legais. A STC determinou que a PM refaça a cotação relativa às capas de chuva, para reduzir o preço médio previsto. A inclusão desse pedido de compra para a Copa das Confederações e Copa do Mundo levou à exoneração o ex-comandante da polícia Militar Suamy Santana no começo de maio.

Devolução de tasers

A Polícia Militar devolveu 3.425 tasers modelo Spark 800, além de 5 mil cartuchos que tinham sido entregues à corporação no final de abril, que custariam R$ 10,8 milhões. Mas o problema não foi apenas a qualidade do material, que apresentava diversos defeitos. O número de tasers entregue foi inferior à quantidade especificada no contrato. A PM alegou que não chegou a pagar pelo material.