Uma semana depois do escândalo do pedido de compra de capas de chuva para a Copa do Mundo ; a ser realizada em período de seca ;, que levou à troca do comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), aparece outro problema para a corporação. Um lote de pistolas elétricas e os respectivos cartuchos, entregue no fim do mês passado ao custo de R$ 10,8 milhões, acabou rejeitado por uma comissão de PMs. A posição do grupo foi pela devolução dos 3.425 tasers modelo Spark 800, além dos 5 mil cartuchos. O motivo: falta de qualidade mínima do material.
Os kits são fabricados pela Condor Equipamentos Não Letais (nome de fantasia da Condor S/A Indústria Química), estabelecida no Rio de Janeiro. A empresa brasileira foi contratada por dispensa de licitação sob a justificativa de que é a única no mercado nacional autorizada pelo Exército a fabricar o armamento. ;De fato, foram encontrados vários produtos com defeito e, por isso, ocorreu a suspensão. A empresa já foi notificada;, explicou o tenente-coronel Zilfrank Antero de Araújo, do Centro de Comunicação Social da PMDF.
A corporação deu prazo de 30 dias para que a firma comprove a qualidade dos equipamentos e se não apresentarão defeitos em pouco tempo. Até a comprovação, o uso do equipamento está suspenso. Ao fim desse período, será aberto um procedimento administrativo para o cancelamento do contrato. Segundo Zilfrank, o pagamento ainda não foi feito por parte do governo. O imprevisto pode atrapalhar, inclusive, a utilização das pistolas durante a Copa das Confederações, cuja abertura será em Brasília, em 15 de junho. Ainda não é possível determinar se haverá tempo para o teste das novas pistolas, além do treinamento dos policiais do Batalhão de Choque.
Confira a reportagem da TV Brasília
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