Com uma batida que recupera a sonoridade das bandas de rock que fizeram sucesso na capital na década de 1980, Genes Compatibilis homenageia, no nome do grupo formado há um ano e meio, os laços familiares que unem os integrantes. Na bateria, está Adinilson Martins, 45 anos, pai de Nicolas Correia, de 13, no baixo; e de Blandu, de 17, na guitarra. Os vocais são de Sara Santos, de 18, namorada de Blandu. Aliás, a letra é de autoria do casal.
A paixão pela música é uma herança que Martins fez questão de passar aos filhos. Ele mesmo ensinou Nicolas e Blandu a tirarem os primeiros sons e, hoje, concilia o hobby com o trabalho como gerente de projetos. Ao lado dos garotos, Martins costuma tocar na sala de casa, na 704 Sul, onde mantém um miniestúdio improvisado. Já a vocalista Sara Santos começou a cantar aos 8 anos em um coral.
Esta é a primeira vez que a banda registra uma faixa profissional. ;Tocar em um lugar como esse é bem mais emocionante;, percebe Blandu, que aproveitou para estrear a guitarra Fender conquistada no Canta, Brasília. A intenção do grupo agora é criar um repertório original. Para Martins, gravar em um estúdio é um passo importante para a profissionalização. ;Antes, a banda só tocava por prazer. Vamos aproveitar esse embalo e ver no que vai dar;, planeja.