Jornal Correio Braziliense

Cidades

Violência faz com que famílias reaprendam a viver sem os entes queridos

No DF, inocentes foram mortos e deixaram seis crianças órfãs, além de duas mulheres e um homem viúvos



Na casa do sargento da Aeronáutica Marcos Mattos, 38 anos, marido da professora Christiane, não é diferente. O vazio deixado pela morte brutal da mulher, assassinada por um ladrão, é enorme. ;Sinto falta dela quando acordo, quando tomo o café da manhã, durante o trabalho. Na hora do almoço, eu penso nela, me lembro do último almoço que tivemos juntos, no dia do crime. Quando vou dormir, fico pensando nela. É assim 24 horas por dia;, relata Marcos. No Guará, Gabriella Araújo, 25, assistiu ao marido ser espancado até a morte. Não tem tido muito tempo para viver o luto. ;Preciso encontrar um outro lugar para viver. Não posso continuar lá;, constata.