Com apenas um representante no exercício de mandato parlamentar, o PSDB é uma oposição enfraquecida no DF. Em meio a um processo de disputa interna, o partido pode ficar ainda mais encolhido. No próximo dia 16, está marcada uma reunião para a apresentação das chapas que devem disputar a presidência da legenda no fim do mês, incomum na sigla em que tradicionalmente há consenso para a escolha de um comando. Até o dia 28, pode haver um acordo, mas os ânimos de hoje estão mais inclinados para a incompatibilidade.
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Posicionados em lados opostos no cabo de guerra dentro do PSDB, medem forças Márcio Machado, o atual presidente do partido e secretário de Obras do governo de José Roberto Arruda, e Raimundo Ribeiro, vice-presidente da legenda, ex-distrital e secretário de Justiça também na gestão de Arruda. Depois de seis anos no comando do partido, Machado terá de deixar a liderança oficial do PSDB, mas quer fazer o sucessor. O nome que vai apoiar é o de Jaime Alarcão, que foi seu secretário adjunto de Obras e acabou assumindo o cargo como titular na administração de Wilson Lima (PR).