. Até o início de março deste ano, os policiais militares do DF não eram obrigados a passar por especialização e reciclagem após o curso de formação. Apesar da oferta de treinamentos, cursá-los dependia da vontade do PM, não de uma imposição da corporação. Na carreira militar, alguns títulos de aperfeiçoamento são pré-requisitos para a mudança de patente. Mas podiam correr anos sem que os integrantes da força se submetessem a atualizações da prática de tiro e das técnicas de abordagem.
;De fato, há policiais que não demonstram interesse. Mas, desde março, temos programas compulsórios de atualização;, explicou o coronel Edilson Rodrigues, chefe do Centro de Comunicação Social da PM. No início do mês passado, o comando da PM instituiu o procedimento operacional padrão (POP), um manual de conduta previsto no Plano Estratégico 2010-2022. O documento servirá de base para uma reciclagem periódica e obrigatória de todos os policiais na ativa.
A corporação criou recentemente o programa de avaliação bienal, voltado para os profissionais que têm dois anos ou mais tempo sem formação adicional. A turma inaugural, com 456 alunos, concluiu o primeiro dos seis módulos no fim de março. O curso compreende desde o reconhecimento e a utilização das armas e munições até a conduta policial adequada durante abordagens.