Angélica disse ter aberto o portão de casa para Ednaldo por acreditar que ele queria conversar sobre o assunto. "Eu não sou louca de deixar quatro pessoas exaltadas entrarem na minha casa. Ele parecia tranquilo, mas na verdade foi lá só para me bater e xingar. Abri o portão na inocência", relatou. Além de Ednaldo, Angélica também afirma que foi chutada pela mulher dele, Valdimeire, e a filha, que, segundo Angélica, se chama Juliana e tem cerca de 25 anos. "Me chamaram de vagabunda, puta, prostituta. Foi terrível", relatou.
Para a professora, a atitude foi covarde. "Eu to de um jeito que não sei dizer o que sinto. Esse negócio de bater em mulher é coisa do passado. Lascam a mão na gente como se fossemos qualquer coisa. Eu nunca tinha levado um soco na cara. Foi a pior coisa que eu já vivi e esse crime não pode ficar impune", desabafou. A vítima ainda disse ter sido ameaçada pelo agressor. "O que ele me falou: já tenho passagem pela polícia. Não tenho medo e a senhora só tem a perder", revelou. "Isso é muito sério", avaliou.
A Divisão de Comunicação Social informou que a 4; Delegacia de Polícia (Guará) instaurou inquérito para apurar o crime. Segundo Angélica, no dia da agressão, policias fizeram diligências na casa dos acusados, mas ninguém foi encontrado no local. A reportagem tentou contato com Ednaldo em dois números de celular e um telefone fixo informados no boletim de ocorrência, porém os telefones estavam desligados.
Confira a reportagem da TV Brasília
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