<div style="text-align: justify">Desde 2008, com o lançamento da Política Nacional de Educação Especial, as escolas públicas e privadas devem garantir o acesso e a permanência de estudantes com necessidades especiais e articular o ensino regular e a educação especial. Para antes da idade escolar de 4 anos, o Ministério da Educação (MEC) prevê o atendimento educacional especializado para apoiar o desenvolvimento dos alunos.</div><div style="text-align: justify"><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/03/21/355984/20130321110829817653u.jpg" alt="O programa atende a cerca de duas mil crianças em todo o DF. O objetivo é estimular e acolher esses meninos e meninas para que depois sejam incluídos no ensino regular" /></div><div style="text-align: justify"><br />No Distrito Federal (DF), existem 18 centros de ensino que disponibilizam a chamada educação precoce, que atende a crianças com necessidades especiais desde o nascimento até os 3 anos de idade. O programa atende a cerca de duas mil crianças em todo o DF. O objetivo é estimular e acolher esses meninos e meninas para que depois sejam incluídos no ensino regular.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/cidades---df/capa_cidadesdf/%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/cidades---df/capa_cidadesdf/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias em Cidades</a><br /><br />No Centro de Ensino Especial 2 de Brasília, localizado no Plano Piloto, cerca de 90% das crianças são incluídas após terem passado pela educação precoce. Para as crianças com síndrome de Down, cujo dia internacional se comemora nesta quinta-feira (21/3), a taxa de inclusão é superior, chegando quase à totalidade.<br /><br />;O programa é um pontapé inicial. Se fizermos um bom trabalho, a criança não terá problemas para ser incluída;, diz a responsável pelo programa na escola, professora Beatriz Griesinger. Ela acrescenta: ;A gente quer que a criança com síndrome de Down tenha espaço, que faça curso superior, que seja inserida no mercado de trabalho. Essa é nossa luta maior e é o que vem acontecendo;, diz.<br /><br />Beatriz explica que essas crianças precisam ser estimuladas, em todos os sentidos. O programa prevê quatro eixos principais: motor, cognitivo, de linguagem e socioafetivo. ;Essas crianças acabam tendo uma rotina e uma carga de atividades maior. Mas isso não é ruim, elas aguentam e se adaptam muito bem a isso, incorporam essa rotina;. A educação precoce oferece atendimento de uma hora e meia, em turmas com 15 crianças em média.<br /><br />O momento é importante também, explica Beatriz, para que os pais se aproximem dos filhos. ;Eles são um excelente estímulo para os pequenos. Eles estão na fase do apego e têm uma relação muito próxima com a mãe. É um momento para essa mãe e esse pai compreenderem melhor a síndrome de Down, quais as limitações e o potencial dos filhos;.<br /><br />No DF, ainda no hospital, ao receber o diagnóstico, os pais recebem orientações. A educação precoce está entre elas. Além disso, a Caderneta de Saúde "é um importante instrumento para que se registre o desenvolvimento da criança, além de conter informações necessárias e cuidados que os pais devem ter", orienta a educadora.<br /><br />De acordo com o Censo Escolar, em 2011 foram matriculados 558,4 mil alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns no Brasil. Há dez anos esse número não chegava a 150 mil.</div>