Após a pane em um dos trens do metrô, onde várias pessoas passaram mal e foram levadas para hospitais, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) fez na manhã deste sábado (9/3), na sede de águas Claras, uma simulação que visa rapidez e melhora no atendimento de múltiplas vítimas.
[SAIBAMAIS]Para isso, 33 servidores do Metrô-DF, 50 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e 60 estudantes de enfermagem e medicina, da Universidade de Brasília (UnB) e Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) foram chamados na operação. Além disso, 8 viaturas de ambulância, 9 motos e 4 carros operacionais de apoio e 1 helicóptero, cedido pela Polícia Federal foram usados.
A simulação foi semelhante ao acidente que aconteceu na manhã de sexta-feira (8/3). Segundo o coordenador do serviço de pesquisa e urgências do SAMU, Tiago Vaz, existe uma dificuldade em administrar o pânico das pessoas. "Nos próximos dias faremos outras operações do tipo, com o foco em eventos de massa que acontecerão no Brasil", disse ele.
O último treinamento com o SAMU ocorreu há dois anos, segundo o gerente de operações do Metrô-DF, José Paiva. "Esse tipo de simulação acontece todo ano, mas com o SAMU havia mais tempo", explicou ele. Os servidores do Metrô-DF receberam orientações de primeiros-socorros ministrado pelo serviço. O trabalho da simulação durou cerca de duas horas e não atrapalhou a circulação dos trens.