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Desentendimentos
Após a polêmica envolvendo , . O pedido foi acatado pela juíza Fabíola Pitangui no último 18/12. No entanto, no mês seguinte, a prefeitura da cidade e a Agência Goiâna de Transportes e Obras Públicas concederam autorização para que o festival seja realizado.
Com o novo pedido da promotoria do MP desta semana, o impasse continua. O estudo requisitado deverá abordar aspectos ambientais, de trânsito, de saneamento e banheiros públicos. De acordo com o juiz, o documento não pode ser considerado como a solução de todos os impasses. "Porém, em muito auxiliará para a coibição da prática dos mesmos erros de 2012, demonstrando seriedade na solução dos problemas, tudo na proteção simultânea do turismo e da vizinhança afetada;, destacou Bentes.
[SAIBAMAIS]Segundo o produtor local da festa, Leandro Garcia, a medida é encarada com bons olhos, mas é necessário agilidade. "Entendemos que tem que melhorar, mas esperamos que seja o último passo dessa novela, além de que, os problemas ocorridos foram todos fora da arena de shows", ressalta. Garcia cobra que outros envolvidos como a cidade e o estado façam sua parte. "Eles também são parte do processo".
Outras determinações
Além do impedimento para a comercialização dos ingressos, o juiz Tiago Bentes proibiu que os provedores de internet Kinghost e Zocka hospedem qualquer site relativo ao evento Caldas Country 2013 ou anos seguintes. Também foi determinada a suspensão específica do endereço eletrônico www.caldascountryshow.com.br, assim como a exposição de ingressos ou publicidade do evento no site www.realista.com.br, até posterior deliberação judicial.
A reportagem do Correio acessou as duas páginas da web nesta sexta e ambas estão no ar. O site Realista vende, ainda, ingressos para um show do cantor sertanejo Gustavo Lima, vendido como prévia do Caldas Country. A página do evento no Facebook também continua no ar.
Em caso de descumprimento, foi fixada multa de R$ 50 mil, por dia de exposição à venda ou publicidade indevidas, por qualquer veículo, bem como multa de R$ 1 mil para cada ingresso vendido indevidamente.