Jornal Correio Braziliense

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Operação da Caesb no Lago Paranoá recolhe 11.500 m³ de plantas aquáticas

De acordo com a companhia, as plantas foram retiradas porque atrapalham os nadadores do lago

Uma operação da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) no Lago Paranoá removeu 11.500 m; de plantas aquáticas, as aguapés. Esta quantia representa o dobro do previsto no início da ação, que começou em junho do ano passado e ainda não tem data para terminar. A Caesb informou que a retirada das plantas não traz risco ao meio ambiente.

De acordo com a Companhia, as plantas foram retiradas porque atrapalham os nadadores do lago. Além disso, alguns animais, como cobras, costumam se alojar em suas raízes, que podem atingir até um metro de profundidade.

Os aguapés, mesmo considerados purificadores de água por absorverem as impurezas, podem agredir o meio ambiente, já que quando as plantas entram em decomposição devolvem substâncias que podem causar danos. A ação da Caesb pretende remover as plantas antes que isso aconteça.



A retira das plantas é feita por uma esteira acoplada à frente de um barco, chamado de Papaguapé, que recolhe os objetos em movimento constante na água. Quando o barco fica cheio é levado para a margem do lago, onde há uma esteira para que o material seja descarregado, triturado e transportado para o aterro sanitário.