[SAIBAMAIS]Esquema organizado
A investigação aponta que a quadrilha distribuía de cinco a dez mil tubos para essas regiões a cada 15 dias. Na ação, feita de forma organizada, o carregamento de entorpecentes era misturado a materiais lícitos, que tinham nota fiscal, para tentar driblar fiscalizações em rodovias. O diretor da Cord, Luiz Alexandre Gratão, destacou a quantidade ;absurda; de drogas, além de ressaltar que a ação coordenada, feita com fiscalização rotineira, poderia levar muito tempo até ser descoberta. Para a polícia, a prisão do empresário Raidon de Oliveira dos Santos, 38 anos, no ano passado, abriu brechas para acabar com todo o esquema. ;Em outubro a gente cortou um braço de distribuição importante para o DF, com a apreensão das drogas e a prisão do Raidon. Agora, nós conseguimos cortar a cabeça da quadrilha;, disse Gratão.
Entenda o caso
A Nostalgia 2 é uma continuação de operação homônima, deflagrada no ano passado, quando foram presas oito pessoas. Com a quadrilha foram encontrados mais de quatro mil frascos de lança-perfume e 5 mil comprimidos de ecstasy. Entre os presos estava um empresário do setor de telefonia do Distrito Federal. Raidon de Oliveira dos Santos, 38 anos, foi apontado pela polícia como o chefe da quadrilha. Segundo a polícia, ele distribuía lança-perfume e ecstasy para os demais integrantes do grupo, que revendiam em festas e shows na capital federal. À época foi considerada a maior apreensão feita pela polícia. Esta supera em quantidade de lança-perfume, com quase mil frascos a mais.
Os suspeitos seguem presos e devem responder à Justiça por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Juntas, as penas podem chegar a 25 anos de prisão. Eles também responderão criminalmente pelos crimes revelados na operação do ano passado, o que deve aumentar ainda mais a pena.
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