O presidente do Sindevídeo-DF, Paolo Piacesi, diz que o mercado em Brasília segue a tendência do restante do país, em que a queda é contínua. A venda ilegal de DVDs e o avanço da internet, reforça ele, representaram um duro golpe para o segmento. ;Do jeito que está, trata-se de um negócio impraticável sob a ótica empresarial;, diz Piacesi, que tem dificuldade em preencher os cargos da diretoria do sindicato ; atualmente, quatro das 14 vagas estão em aberto.
;Ficou um vazio;
A Loc Filmes, no Guará 2, era uma das locadoras que fazia os clientes formarem filas na porta aos fins de semana. Com um acervo de 12 mil títulos, a loja foi referência para os moradores da cidade que quiseram a assistir a filmes no conforto de suas casas por 18 anos. Chegou a ter 5 mil clientes que locavam vídeos com frequência. Cresceu tanto que chegou a ter uma filial na Asa Sul, entre 2004 e 2008. A matriz no Guará tinha 300 metros quadrados, 14 funcionários com carteira assinada e ainda contratava freeelancers aos sábados e domingos. Apesar do sucesso, a dona da empresa decidiu fechar as portas em maio de 2011. ;O dono do imóvel pediu a loja e eu não me animei em montar uma nova em outro lugar. Tinha uma clientela fiel, o ponto era muito bom, mas o mercado tinha diminuído. Fiquei com medo de não dar certo;, conta Laura Rodrigues, 49 anos.