Para o professor de educação física Fábio Alves, 35 anos, a medida não é bem-vinda. Na visão dele, com a advertência, a polícia tira o foco da efetividade das ações ostensivas e limita o direito de ir e vir da população. ;A educação é sempre válida, mas eles são pagos para nos dar segurança antes de tudo. A PM vai avisar a população, mas no que isso vai resolver? Advertência não prende ninguém. Além disso, as pessoas não planejam se tornar vítimas de assalto e de sequestro relâmpago;, reclama.
O casal Renato Vieira da Silva, 33 anos, e Muriel Leiker, 30, moradores de Taguatinga, divergem sobre a iniciativa da PM. Renato gostou da medida. Mas, para Muriel, o combate à criminalidade tem de vir em primeiro lugar e ;há outras formas de alertar o brasiliense;. ;Vejo poucas campanhas na TV. Eles podiam divulgar as informações de várias outras formas. Além disso, com certeza, precisam de mais efetividade nas ações;, diz a mulher. ;Para mim, a medida é válida. Eles têm de alertar a população. Temos de ficar atentos. Eu prefiro ser abordado por um policial do que por um criminoso, por exemplo;, pondera Renato.