A fatalidade foi muito lamentada pela família. "A mãe levou a criança para um hospital referência em pediatria para que uma pessoa que estudou sete ou oito anos tirasse a vida dela", protesta uma prima de Jane, Luciene Pereira Lisboa. "A gente só pede justiça para que a especialista (a médica suspeita do erro, Fernanda Sousa) não faça isso com mais ninguém", completa.
Entenda o caso
Rafaela Luiza deu entrada no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no último domingo (20/1), com alergia e vermelhidão pelo corpo. De acordo com a família da criança, a pediatra Fernanda Sousa, filha do presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Iram Augusto Cardoso, teria receitado 3,5 ml de adrenalina para controlar os sintomas, mas após ter recebido a medicação, a menina apresentou piora no quadro e foi transferida para o para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Santa Maria. Na tarde dessa quarta-feira (23/1), a criança teve cinco paradas cardíacas e não resistiu.
No fim da tarde desta quinta, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRMDF) divulgou nota informando que dará o encaminhamento previsto em lei ao caso, conforme determina o Código de Processo Ético Profissional: "Todos os fatos relacionados ao atendimento serão analisados".
O comunicado indica que os profissionais de saúde envolvidos, a família da paciente e a direção do Hospital serão ouvidos. O Conselho ressalta que até o momento, não recebeu nenhuma denúncia do caso por parte da Secretaria de Saúde. Mais cedo, o presidente do conselho informou ao Correio, que pediu afastamento deste caso.
Confira a reportagem da TV Brasília
[VIDEO1]