Seis testemunhas a favor da delegada Martha Vargas foram ouvidas pela 6; Vara Criminal de Brasília nessa terça-feira (22/1). O processo movido pelo Ministério Público (MP) acusa a delegada de falsidade ideológica, fraude processual, denunciação caluniosa, violação de sigilo funcional qualificado e prática de tortura. Os crimes teriam ocorrido quando Vargas era responsável pelas investigações do caso do triplo homicídio ocorrido na 113 Sul, no ano de 2009. Na ocasião, . A assessoria do MP não soube detalhar o nome das pessoas que depuseram e nem o conteúdo falado.
Martha Vargas era titular da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) à época. Durante as investigações, a delegada disse ter . A suposta descoberta levou à prisão dos homens. Um laudo pedido pela Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida) comprovou a falsidade da prova. O objeto era o mesmo encontrado no apartamento dos Villela no dia em que os corpos foram achados. Ela também teria usado inusitadamente .
[SAIBAMAIS]A pedido da Corvida ; chefiada pelos delegados Luiz Julião Ribeiro e Mabel de Faria ;, Martha Vargas foi presa, mas em poucos dias teve a soltura concedida por desembargadores.
No depoimento dessa terça (22), as testemunhas também defenderam o agente da Polícia Civil José Augusto Alves, acusado de fraude processual, denunciação caluniosa e prática de tortura, e o Policial Militar Flávio Teodoro, acusado de tortura.
Relembre o caso
O triplo homicídio que chocou os brasiliense foi descoberto por volta das 20h de uma segunda-feira (31/8/2009). A neta do casal, Virgínia, encontrou as vítimas caídas no chão do apartamento no bloco C da quadra 113 na Asa Sul. Não havia marcas de arrombamento no local e os vizinhos disseram que não ouviram nenhum barulho. , mas foi solta por falta de provas.