O colégio Mackenzie, no Lago Sul, foi cenário de um momento mágico na manhã de ontem. Mais de 2 mil crianças carentes do DF, entre 4 e 6 anos, tiveram a festa de Natal antecipada: receberam presentes do Papai Noel, lancharam e brincaram na companhia de personagens infantis, como Branca de Neve, Cinderela e Mickey. Os sorrisos e os olhos iluminados da criançada encheram o lugar de felicidade na festa de fim de ano do Correio Braziliense Solidário.
Com a ajuda de mais de 200 voluntários e apoio de 15 empresas parceiras, 18 creches foram convidadas a levar meninos e meninas a se divertirem com pula-pula, piscina de bolinhas, quadra de futebol, pintura, música e apresentação de palhaços. Logo na chegada, a criançada recebeu balas no ônibus e foi recepcionada por toda a equipe, com muitas palmas e calorosos ;bons-dias; ou ;sejam bem-vindos;. Algumas crianças ficaram surpresas, outras correram para chegar rapidamente aos brinquedos e houve aqueles que andaram devagarzinho, impressionados com os detalhes coloridos, os balões e a roupa dos personagens.
Solidariedade
Esta foi a décima edição da festa de Natal do programa. Presente em todas elas, o diretor presidente do Correio, Álvaro Teixeira da Costa, comemorou uma década de sucesso e solidariedade. ;Neste dia, a gente reflete sobre como o mundo está e temos a certeza de que vale a pena todo esse esforço ao promover os eventos prestigiados pela sociedade;, avaliou. Sobre o programa Correio Solidário, que auxilia as creches durante todo o ano, completou: ;Percebemos que os atendimentos às crianças alcançaram nosso objetivo: melhorar a qualidade de vida. Portanto, é uma emoção muito grande coroar esse intenso trabalho;.
Empolgada com o evento, a presidente do programa Correio Solidário, Nazareth Teixeira da Costa, ressaltou: ;Conseguimos realizar uma década de momentos construtores de sonhos. É uma sensação incrível presenciar esta festa, feita com a colaboração da sociedade brasiliense, e perceber o brilho nos olhos da criançada;. Para ela, a certeza de que a equipe ajudou, de alguma maneira, os pequenos, traz alegria e intimidade. ;Conheço a creche de cada um e sei o que fizemos por eles. Não tem preço;, concluiu.
A expressão de Karine Amourim Fontenele, 5 anos, quando Papai Noel colocou as botas no ginásio, era o retrato da felicidade. Aos gritos, ela permaneceu sentada em fila com a turma, mas com os braços levantados, para ter a chance de ser vista pelo bom velhinho. Na sua vez de abraçá-lo, fez com tanta vontade e carinho que lascou um beijo nas bochechas rosadas do senhor generoso. O presente veio em seguida: um embrulho grande, quase do tamanho da pequena de 1,10m.
Karine e as outras crianças seguiram para o ônibus aos pulos, loucos para contar as novidades às famílias e, por que não, compartilhar sonhos. Também estiveram presentes na festa o diretor de comercialização e marketing do Correio, Paulo César Marques, o diretor de planejamento dos Diários Associados, Leonardo Moisés, além de outros funcionários da instituição, que se voluntariaram para ajudar na comemoração.
Depoimentos
;É um presente participar do Correio Solidário e festejar com a equipe. Ter uma atitude social é importante para todos nós. Com solidariedade, podemos mudar o mundo;
; Lurdinha Werneck,
madrinha do programa e coordenadora de camarins
;Participo desde a 1; edição e é maravilhoso promover a qualidade de vida e a inclusão social dessas crianças. Elas aprendem uma grande noção de cidadania e se sentem donas do espaço;
; Elizabet Campos
madrinha do programa e presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida
;O principal benefício de ajudar é espiritual ao servir e conversar com as crianças. Isso é aprender a se doar. É orgulho saber que podemos ajudar nas condições das creches, da vida dos pequenos;
; Paulo César Marques,
diretor de comercialização e marketing do Correio Braziliense
;A empresa faz questão de investir nos temas: saúde do trabalhador, meio ambiente e inclusão social. Portanto, temos esse compromisso com a comunidade, apoiando, com orgulho, esse programa;
; Luiz Fernando Domenico,
voluntário e vice-presidente do grupo Via Engenharia
;O importante é a alegria que fica no coração de cada criança, é um dia único. Essa festa, para eles, é a Disney do Correio Solidário. Estamos gratos por essa linda oportunidade;
; Maria da Glória Nascimento de Lima,
presidente do Lar Padre Cícero, beneficiado pelo programa
;Este é um dia de sonho para as crianças, uma oportunidade que talvez nunca teriam. Aqui, são respeitadas e incentivadas a sonhar. Elas estão encantadas;
; Hellen Louise,
presidente do Centro Comunitário da Criança, em Ceilândia
;Sou voluntário desde o primeiro evento e tenho muito orgulho de participar. É um momento de muita emoção porque mostra que devemos nos preocupar uns com outros e fazer sempre mais;
; Possidônio Meireles,
gerente administrativo dos Diários Associados
;É um privilégio participar do projeto como um todo e poder comemorar muitas conquistas. É muito emocionante estar entre as crianças e sentir o espírito de Natal;
; Márcia Lima, empresária,
madrinha do programa
;É importante representar e fazer acontecer a solidariedade, a alegria. Este é um momento de felicidade para nós, que podemos proporcionar muitas coisas boas a estas crianças;
; Rita Márcia Polidoro,
madrinha do programa
;As crianças têm muita energia positiva. Com certeza, esse evento vai marcar a vida delas e a nossa, dos colaboradores, também. Esse programa tem um peso grande no grupo e na sociedade;
; Leonardo Moisés,
diretor de planejamento dos iários Associados e voluntário
;Sou madrinha há oito anos e me orgulho muito disso. Sinto-me abençoada em poder ajudar, esta é a maior riqueza da vida. Estou feliz em ver o brilho no olhar dessas crianças;
; Benigna Venâncio,
madrinha do programa
;Estou há três anos como voluntário nessa festa e adoro. É para o crescimento pessoal e para a sociedade se desenvolver também.
Se as pessoas fossem mais solidárias, o mundo seria melhor;
; Edmilson Costa,
encarregado de serviços gerais do Correio Braziliense
;Somos parceiros do Correio Solidário. Fico feliz de participar porque talvez essa seja a única oportunidade de essas crianças receberem um presente, terem um bom lanche ou verem o Papai Noel;
; Beatriz Schwab,
presidente do Instituto Chamaeleon