Quatro suspeitos de matar o agente da polícia federal Wilton Tapajós dentro do Cemitério Campo da Esperança em julho deste ano foram presos na última segunda-feira (3/12). De acordo com a Polícia Federal (PF), três dos suspeitos já haviam sido presos. Eles cumpriam prisão preventiva no Complexo Penitenciário da Papuda, mas foram soltos por uma decisão judicial da 2; Vara Criminal do Gama no último dia 27. O quarto suspeito estava foragido e foi encontrado em São Paulo por agentes da PF.
[SAIBAMAIS]De acordo com a polícia, os três suspeitos foram colocados em liberdade por conta de uma brecha na lei. Ao mesmo tempo, a PF e a Polícia Civil do Distrito Federal abriram inquéritos para investigar o caso e provocaram um conflito de competências, quando dois órgãos se envolvem no mesmo processo. Um dia após a liberação dos suspeitos, a 6; Vara Criminal do DF expediu outro mandado de prisão contra os acusados, pelos crimes de latrocínio e formação de quadrilha. O primeiro mandado era por receptação.
Assassinato
Natural de Manaus, Wilton, 54 anos, foi morto com dois tiros na nuca, por volta das 15h do dia 17 de julho. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o agente federal tinha ido visitar o jazigo da família no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, quando foi atingido pelos disparos. Os suspeitos do crime fugiram no carro que a vítima dirigia após o assassinato. Um jardineiro que trabalhava no cemitério viu quando o agente foi atingido. O policial estava armado no momento do crime, mas não teve tempo de reagir. Os criminosos levaram o carro que estava com Tapajós, um Gol branco que era do filho da vítima. De acordo com as investigações, ele foi vítima de uma quadrilha especializada em roubo de veículos.