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A mais nova Cidadã Honorária de Brasília é uma jovial senhorinha de 83 anos, nascida na França e naturalizada no Brasil desde a década de 1950: Odette Ernest Dias, flautista, musicista e pesquisadora de música brasileira, recebeu a comenda na noite desta segunda (22/10), das mãos da deputada distrital Arlete Sampaio (PT) em cerimônia, na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional.
Após a solenidade houve um sarau com a participação de músicos da cidade e da homenageada. Inicialmente, Odette acompanhada pela pianista Elza Kazuco interpretou duas peças clássicas. Em seguida, acompanhada pelo conjunto regional formado pelo filho Jaime Ernest Dias, Augusto Contrera (violão sete cordas), Leo Benon (cavaquinho), Valdeci (pandeiro), Afonso (percussão).
Ela tocou Pedacinho do céu, de Valdir Azevedo; Naquele tempo, de Pixinguinha, com a participação da filha Beth Ernest Dias, que se juntou ao grupo. Ela interpretou Dialogando, de Avena de Castro. Em seguida, Odette foi para a plateia e ouviu, emocionada, um grupo de 35 flautistas integrado por professores e alunos da Escola de Músicas de Brasília executarem Naquele Tempo e Lamentos, de Pixinguinha.
O público que a reverenciou durante todo o evento, a aplaudiu de pé no final.
História
A artista veio para o Brasil na década de 50 e integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira. Nos anos de 1970 atuou como professora do departamento de música da UnB. No apartamento em que morava na 311 Sul eram realizadas aos sábados, rodas de choro que deram origem ao Clube do Choro. Durante muito tempo, Odette foi a principal referência do estilo musical na cidade.
A musicista mora atualmente no Rio de Janeiro, é viúva e têm cinco filhos: Jaime, Beth, Andréia, Carlos e Irene ; a única que não trabalha com música.