Ontem, o assassinato brutal da estudante de direito Suênia Sousa de Farias completou um ano. A jovem de 24 anos foi morta com cinco tiros na cabeça, no tórax e no abdômen, disparados por uma pessoa que dizia amá-la. Rendrik Vieira Rodrigues, 36 anos, não aceitava o fim do relacionamento e a reconciliação de Suênia com o marido, Hélio do Prado. Não ter mais a companhia da menina de cabelos ondulados, alegre e brincalhona se tornou um martírio para a família. Desde o crime, o pai, Sinval Monteiro de Farias, 63 anos, tem crises de falta de ar, não dorme direito e adquiriu pressão alta. O trabalho na roça passou a ser o refúgio para esquecer os problemas e a força que ele busca para conseguir justiça para a filha.
O Correio esteve nesta semana na casa da família da estudante, em Formosa (GO). Depois de ter acordado antes das 5h para trabalhar, ele finalizou o serviço e falou sobre a falta que a filha caçula faz. "Já está fazendo um ano, infelizmente (silêncio). Sinto muita saudade dela. Ela era a minha alegria. Um pai quer ter um dedo esbagaçado, mas não quer ver um filho ser picado por um mosquito", desabafa.
Assista ao vídeo produzido pelos familiares em homenagem à Suênia
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