Os candidatos a prefeito das 22 cidades goianas e mineiras que integram o Entorno arrecadaram, até o fim de agosto, R$ 3,833 milhões, de acordo com os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A tendência, no entanto, segundo a Justiça, é que esse valor pelo menos duplique e até triplique na prestação de contas final, já que a campanha se intensifica no período que antecede o dia da votação, 7 de outubro. Outro ponto que reforça a tese de aumento dos valores é o fato de apenas 59 dos 75 concorrentes terem apresentado os relatórios parciais de receita e despesa. Todos devem, obrigatoriamente, divulgar as informações na prestação final de contas. Caso a projeção se confirme, os valores devem se aproximar do volume gasto nas eleições municipais de 2008, quando as chapas majoritárias investiram R$ 8,774 milhões.
A legislação eleitoral determina que candidatos, partidos e coligações tornem públicos dois relatórios parciais de arrecadação. Até a primeira parcial deste ano, apenas os valores constavam dos relatórios. Na segunda rodada, no entanto, o TSE passou a exigir também a relação dos doadores, conforme entendimento do tribunal sobre os efeitos da Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor em maio com o objetivo de revelar gastos públicos.