Jornal Correio Braziliense

Cidades

No Entorno, partidos deixam de seguir os padrões de alianças nacionais

O quadro das disputas eleitorais no Entorno está definido. Diferentemente da distribuição de alianças no Distrito Federal, o quadro de coligações nos municípios goianos e mineiros próximos à capital não segue os padrões de alianças nacionais. Partidos antagônicos na Câmara Legislativa e na própria Câmara dos Deputados, como PT e DEM, por exemplo, estão no mesmo palanque pela prefeitura de Formosa (GO). E os exemplos se repetem em outras localidades, pois nas pequenas cidades brasileiras a definição do quadro de alianças segue uma lógica regional e não está ligada a aspectos ideológicos das legendas. Para o próximo 7 de outubro, PT, PTB e PSDB despontam como as principais siglas da disputa no Entorno, com o maior número de candidatos: nove.

A movimentação dos nomes, no entanto, ainda não está concluída. Em Goiás, dois abandonaram suas respectivas campanhas, em Santo Antônio do Descoberto e em Mimoso de Goiás. Em outros nove municípios do Estado, alguns aguardam o julgamento das candidaturas pela Justiça. Quatro foram indeferidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas apresentaram recursos. Em outros cinco casos, os candidatos chegaram a ter suas chapas deferidas em primeira instância, mas enfrentam ações que contestam as coligações.



O caso mais emblemático das chapas que esperam por uma definição judicial está em Alexânia (GO). Das seis inscritas para disputar a prefeitura, apenas uma não enfrenta recurso. Três candidatos, apesar de aceitos pelo TRE, acabaram questionados pelos opositores e outros dois foram rejeitados em primeira instância. Em nenhuma das cidades da região, haverá segundo turno, pois elas não atingem 200 mil eleitores.