Desde o desaparecimento de Honestino, que era líder estudantil na Universidade de Brasília (UnB), Maria Rosa se empenhou em luta fenomenal para encontrá-lo. Relatou a saga no livro Honestino, o bom da amizade é a não cobrança, importante registro sobre o período. Foi dos primeiros documentos a revelar a dor do desaparacimento de procurados da ditadura a partir do âmbito familiar. Honestino Guimarães, desaparecido em 10/10/1973 aos 26 anos, foi sequestrado, torturado e morto. O corpo de Dona Rosa será velado a partir de 9h desta sexta-feira (21/9), na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Confira algumas páginas do Correio protagonizadas por Dona Rosa. Clique nas imagens para ler as reportagens.
"Do que esse povo tinha medo? Eram jovens que se defendiam por meio da palavra bem articulada. As mães devem exigir justiça"
9/6/1992
"Sou uma mulher de muita coragem"
23/2/2002
"Os governantes insistem em esquecer o caso"
24/10/2004