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Livre, Vilma, a mulher que raptou dois bebês, mora com uma das vítimas

Após cumprir cinco dos 19 anos das penas impostas pela Justiça, a mulher condenada por sequestrar e registrar dois recém-nascidos, incluindo Pedrinho, em Brasília, vive com a outra vítima, em Goiânia



Pedrinho virou advogado, casou-se e espera pelo nascimento do primeiro filho. Os pais dele moram na mesma casa do Lago Norte, curtindo a aposentadoria. Recebem visitas constante dos quatro filhos e das três netas. O Correio revelou, nas duas últimas edições, o desfecho feliz da história do menino roubado na maternidade em 1986. Mas por onde andam e o que fazem os demais personagens dessa novela da vida real? Dez anos depois do reencontro de Pedro Rosalino Braule Pinto com os pais biológicos, a família que o criou como Osvaldo Borges Júnior continua em Goiânia, onde o garoto cresceu e morou até o fim da adolescência. Mas a outra mãe vítima de Vilma Martins Costa, a sequestradora, não teve a mesma sorte do casal brasiliense. Nunca conviveu com a filha raptada. Já a condenada vive solta, com as filhas.

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Sem ter confessado publicamente nenhum dos crimes atribuídos a ela e com 57 anos, Vilma mora no bairro Itanhangá, em Goiânia, com Roberta Jamilly Martins Borges. A jovem de 32 anos foi levada de uma maternidade da capital goiana em 1979. Ela também se casou e teve um filho. Mas, diferentemente do irmão de criação, não retomou o nome original, Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, nem o convívio com a família biológica.