Jornal Correio Braziliense

Cidades

Calor e baixa umidade aumentam a ida de crianças a hospitais do DF



Foi o caso, também, de Madalena Evangelista, que aguardava ser chamada para o atendimento da neta Isabel Cristine, de 1 ano, que há três dias apareceu com tosse que só piora, dia após dia, provoca ânsia de vômito, e faz com que a menina não queira se alimentar, segundo a avó.

Os casos são os mais diversos, registrados com maior frequência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, decorrentes, muitas vezes, dos danos ao meio ambiente, a começar pelo aumento das queimadas.

[SAIBAMAIS]Para minimizar o problema, as secretarias de Saúde dos estados mais afetados divulgam, todos os anos, uma cartilha com uma lista de cuidados. As providências vão desde o consumo de muita água, sucos naturais e água de coco, até a necessidade de manter o ambiente doméstico limpo, sem o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos.

É importante também dormir em ambientes bem arejados e umedecidos, com toalhas molhadas ou umidificador de ar. Recomenda-se, ainda, evitar banhos quentes, que ressecam a pele, e o uso de ar-condicionado, porque ele retira umidade do ambiente. Deve-se fazer uso constante de hidratantes, de manteiga de cacau para aliviar o ressecamento dos lábios, e lavar os olhos e narinas com soro fisiológico.

A Defesa Civil aconselha também evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17h, além de não praticar exercícios físicos entre as 11h e as 15h. Deve-se, ainda, fugir de ambientes muito movimentados, que concentram maior quantidade de poluentes.