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Imagens exclusivas, cedidas pelo Corpo de Bombeiros mostram o momento em que as chamas tomaram conta dos carros.
O fogo começou no início da madrugada desse sábado (15/9). De acordo com o Corpo de Bombeiros, 11 viaturas foram deslocadas para o local. Dos 39 carros apreendidos, que ficam estacionados no pátio da 23; do PSul, em Ceilândia, 32 ficaram total ou parcialmente destruídos. A polícia não se pronunciou, mas os carros têm situação irregular - produtos de furtos, batidas ou apreensões; dificilmente serão reclamados pelos verdadeiros donos.
As chamas atingiram 50 metros e chegaram a ameaçar a vizinhança: o pátio é cercado por dois edifícios residenciais e um supermercado. A dona de casa Maura Regina Pereira, 43 anos, contou que estava dormindo, quando o filho menor alertou para o incêndio. "Moro no primeiro andar e o fogo estava na altura da minha janela. Tivemos de descer, porque a fumaça tomou conta do apartamento, um cheiro insuportável", detalha.
Segundo o Coronel Rogério Ribeiro Alvarenga, do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros, os 52 homens de quatro batalhões não tiveram uma tarefa fácil: "Alguns carros tinham rodas de liga leve. Nesse casos, as rodas são feitas de magnésio, que reage com a água e aumenta o fogo". Por isso, os bombeiros só conseguiram conter o incêndio depois de usar espuma especial. Os bombeiros só conseguirão determinar a causa do incêndio após resultado da perícia.