O arrocho se confirmou no orçamento do Governo do Distrito Federal (GDF) para 2012. O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) que o GDF concluiu nesta sexta-feira (14/9) não prevê reajuste salarial para os servidores, conforme o Correio antecipou em agosto. O orçamento será votado na Câmara até o fim do ano.
O governo considerou que não há margem para aumentar ainda mais as despesas com pessoal. Estes gastos, R$ 8,7 bilhões, já consomem a maior fatia do orçamento total, previsto em 31,9 bilhões.
O GDF informou também que precisa aumentar a arrecadação, mas o fará sem incremento na alíquota. A estratégia é combater a sonegação e aumentar a fiscalização de produtos que entram no Distrito Federal.
Mudança considerada fundamental na distribuição orçamentária é a inauguração da carteira de investimentos, nos moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.
A junta, presidida pelo governador e composta por secretários chefe da casa civil, do planejamento e orçamento e da fazenda, vai gerir e determinar a aplicação de R$ 3 bilhões destinados a obras prioritárias.
Diferentemente da forma como os recursos são geridos hoje, a aplicação de despesas prioritárias em 2013 se dará à parte dos orçamentos das secretarias, diretamente determinada pela junta da carteira de investimentos.
Se incluem nesse montante obras como o BRT, melhorias do metrô, asfaltamentos e aterros sanitários.