Jornal Correio Braziliense

Cidades

Márcia Abrahão quer reforçar as áreas de pesquisa e pós-graduação da UnB

Candidata quer reestruturar a comunicação e também aponta a segurança dos câmpus como uma das prioridades

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Primeira a falar no debate do Correio Braziliense e da TV Brasília, segundo regra definida por sorteio, a professora do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Abrahão respondeu às perguntas feitas pela editora de Opinião do Correio, Dad Squarisi, e do repórter da emissora Carlos Capelli. Eles questionaram a candidata à reitoria sobre quais são as propostas da chapa liderada por ela para retomar a excelência acadêmica da instituição e melhorar a segurança dos quatro câmpus.

Como o formato do encontro permitia réplica e tréplica, a postulante ao cargo máximo da instituição também teve a chance de abordar temas levantados pelo adversário, o professor da Faculdade de Tecnologia Ivan Camargo, e discutir assuntos direcionados a ele. Márcia foi questionada pelo docente sobre o relacionamento da UnB com a sociedade, com ênfase na expansão dos câmpus após a implementação do Reuni, em 2008.

Camargo questionou ainda como a candidata vê o relacionamento da Secretaria de Comunicação da instituição com outras mídias. Na resposta, ela enfatizou a importância de divulgar a pesquisa realizada dentro da UnB e de manter a revista Darcy Ribeiro, uma experiência bem-sucedida. Leia abaixo a apresentação feita por Márcia Abrahão, as perguntas destinadas a ela, com as réplicas do adversário, suas tréplicas e as considerações finais. Todos os questionamentos estão escritos na íntegra.

Temas tratados pela candidata

Apresentação ; É um prazer estar aqui e ter esta oportunidade, que mostra a importância da Universidade de Brasília para a sociedade. Meu nome é Márcia Abrahão, sou professora do Instituto de Geociências e fiz minha formação toda na UnB, com alguma parte no exterior. Sou pesquisadora do CNPq e integro, com o professor Marcelo Bizerril, diretor do câmpus UnB de Planaltina, a chapa 80 O amanhã fazemos juntos. A nossa candidatura decorre de um anseio de diversos setores da instituição, fortemente comprometidos com essa universidade. Sou a genuína representante feminina nesta eleição. Nós somos gestores já de comprovada experiência tanto na gestão da expansão da UnB, no meu caso, do Reuni e da implantação do câmpus UnB de Planaltina, no caso do professor Marcelo Bizerril. A nossa candidatura é integradora na sua própria concepção, plural, apartidária e que busca a excelência no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e na convivência da comunidade. Muitos são os desafios para os próximos anos da UnB. Nós, que estávamos aqui trabalhando arduamente nesses anos, temos consciência da nossa responsabilidade e do nosso papel perante a sociedade. Iremos trabalhar para integrar a comunidade e para fazer uma gestão criativa, ousada, moderna, respeitosa, democrática e com total compromisso com a UnB.

Pergunta da editora de Opinião do Correio, Dad Squarisi ; A UnB tem vocação para a vanguarda. Na origem, formou quadros com a nata da inteligência nacional e estrangeira. Inovou ao não adotar o sistema de cátedra e ao admitir professores por notório saber. Era praxe oferecer cursos com medalhões mundiais. Em suma: regia-se pela aristocracia do saber. As coisas mudaram. Meritocracia passou a rimar com burocracia. Briga-se por privilegiar o tempo de serviço em detrimento da produção cultural e científica. O resultado aí está. A UnB despenca no ranking das melhores. É a 8; do Brasil, a 25; da América Latina e quase a 600; do mundo. Minha pergunta: sua proposta tem compromisso com a tradição meritocrática das grandes universidades? Em bom português: a UnB vai retomar a vocação que ficou lá atrás?

Resposta de Márcia Abrahão; Muito obrigada pela pergunta, Dad. É um prazer responder uma pergunta feita por uma pessoa tão qualificada como a Dad. A minha candidatura tem total compromisso com a meritocracia. Sou pesquisadora do CNPq, que é um quadro bastante restrito da universidade. Faço parte dos únicos seis programas de excelência da pós-graduação da UnB, que é o programa de geologia do Instituto de Geociências e iremos avançar muito em política para pesquisa e pós-graduação. A Universidade de Brasília tem ampliado a sua qualificação da graduação. Esse recente ranking que saiu da Folha (de S. Paulo) nesta semana é um ranking novo. Então, não tem como comparar com outros rankings. Ele coloca a UnB em oitavo lugar, sendo que o melhor indicador é no ensino de graduação dos últimos dois anos. Entretanto, na pesquisa e pós-graduação e na inovação, a política dos últimos 10, 15 anos, inclusive o professor Ivan faz parte do grupo que adotou essa política na UnB e vem adotando ao longo dos anos, essa política já mostrou que não está resolvendo os problemas da pesquisa e pós-graduação da UnB. A UnB ficou em 10; lugar no mesmo ranking da Folha em pesquisa e pós-graduação e mais do que o 10; lugar em inovação. Iremos trabalhar com políticas específicas de programas de pós-graduação de excelência, como os que eu participo, e de pós-graduação que estão iniciando. Não esquecendo que temos que incluir os novos docentes e novos técnicos que aqui chegaram muito qualificados e têm todo o potencial para desenvolver as suas pesquisas. Nós iremos fazer um grande programa complementar aos programas das agências de fomento porque eu, como sou gestora e pesquisadora, conheço de perto os problemas das agências de fomento e as políticas de infraestrutura e de fomento da pesquisa e pós-graduação. Iremos ampliar a internacionalização da universidade. Nós temos que utilizar todas as formas existentes para melhorar o ensino, a pesquisa e a extensão com muito mérito e com a inclusão de todos.

[SAIBAMAIS]Réplica de Ivan Camargo ;Concordo integralmente com as críticas apresentadas pela, eu diria, professora Dad, que ensina português a toda a comunidade de Brasília. Uma das causas, dos motivos da nossa campanha, do nosso movimento é exatamente trocar, mudar, voltar a ser uma universidade de vanguarda. Vanguarda é a vocação da Universidade de Brasília. Fui, com muita honra, decano de Ensino de Graduação no tempo da gestão do professor Lauro Morhy. Naquela época, no ensino, a nossa universidade era a primeira colocada no Brasil. Precisamos olhar para frente, para o futuro. Precisamos trazer de volta esses grandes nomes para a nossa universidade para debater o mérito e acabar com essa burocracia que está acabando com a nossa universidade.

Tréplica de Márcia Abrahão ; Professor Ivan, mais uma vez o sr. repete o que disse no debate de ontem (quinta-feira), uma informação equivocada que, infelizmente, a imprensa reproduziu hoje, de que a UnB esteve em primeiro lugar na sua gestão na graduação. Isso não é verdade. Esse indicador é novo, que foi criado agora. Nós melhoramos o ensino de graduação da UnB. Os nossos cursos de graduação são avaliados com notas quatro e cinco, que são notas máximas. É importante dizer isso para tranquilizar a sociedade. Nossos cursos de graduação são muito bem avaliados pelo governo, que é o Enade, o conceito preliminar de curso. Onde nós estamos pecando é na pesquisa e na pós-graduação. Nós temos, sim, que avançar na pesquisa e na pós-graduação. Esse indicador que colocou a UnB em oitavo lugar tem que ser aberto para a gente analisar os dados de fato. Não adianta a gente fazer um discurso que não corresponde à realidade. A gente acaba confundindo a sociedade. A UnB continua, sim, tendo um ensino de excelência em áreas, lógico, específicas, mas nós temos que avançar muito ainda.

Pergunta de Ivan Camargo ; Professora Márcia, como você vê o relacionamento da nossa UnB com Brasília?

Resposta de Márcia Abrahão ; Muito obrigada, Ivan, pela pergunta. Eu fui responsável pela implantação do programa de expansão para Ceilândia e Gama e também pela institucionalização dos cursos de graduação à distância. Acho que a universidade tem um papel fundamental na cidade, no Brasil. Ela foi criada para transformar a sociedade. Acho que temos que avançar cada vez mais nessa transformação da sociedade, uma integração entre sociedade e universidade que envolva pesquisa, que envolva ensino, que envolva extensão, que seja realmente transformadora com ousadia e com muita qualidade. Na minha gestão, no Decanato de Ensino de Graduação, isso ficou muito claro. Nós criamos 36 cursos de graduação, depois de recuperar o Reuni que foi encaminhado para o MEC. Sim, ao contrário do que o professor Ivan afirma com uma ata do Consuni de uma reunião de 2007 que não foi aprovada pelo Consuni. Em abril de 2007, já depois da crise, quando nós trouxemos a ata de novo para aprovação o Consuni, ele rejeitou a ata e fez a degravação da reunião que é a ata hoje. Eu me refiro à expansão iniciada em 2005 e depois que eu implementei, em 2008, nós criamos 36 cursos de graduação, cursos noturnos. Agora, temos ainda muito a avançar. Temos muito a consolidar nos próximos anos, mas acho que a UnB está no caminho certo. Ela entende o papel dela na sociedade. Temos que avançar na pesquisa, na pós-graduação, na inovação. Há anos, a integração com a sociedade ainda é incipiente com relação à inovação comparada, por exemplo, com as estaduais paulistas que estão num nível acima em termos de inovação, de patentes, de internacionalização. Temos ainda muito a fazer na parte de gestão administrativa que dê possibilidade para a universidade desempenhar plenamente o seu papel acadêmico. Iremos fazer isso porque tenho experiência de gestão. Estava aqui nos últimos anos e conheço a fundo a UnB.

Réplica de Ivan Camargo ; Ao contrário, eu não acho que a Universidade de Brasília esteja no caminho certo. Estou propondo mudar, a nossa campanha é para mudar. O que me chama a atenção é que está faltando (este debate é uma oportunidade boa) uma integração maior com a sociedade. A definição dos cursos, a expansão da universidade, não tenho dúvida nenhuma de que sejam uma demanda legítima da sociedade. No entanto, a escolha dos cursos e a discussão dos novos, no meu modo de ver, se concentrou muito internamente, nas coisas internas da universidade, e a gente dialogou pouco com a sociedade. E na minha campanha, um dos eixos que a gente colocou foi exatamente esse compromisso com a sociedade. Compromisso com a sociedade significa também compromisso com o dinheiro público. O dinheiro do contribuinte é que financia a nossa pesquisa, a nossa extensão.

Pergunta do jornalista da TV Brasília Carlos Capelli para Márcia Abrahão ; Minha pergunta é sobre a segurança. Pelo menos pelo que parece, a primeiro impressão é que a maior preocupação é com a definição do papel da universidade e, principalmente, da Polícia Militar. Enquanto esse conflito de responsabilidade não se resolve, de que maneira se leva mais tranquilidade para as pessoas que passam pelo câmpus , saem da escola, voltam para casa e acabam estupradas? Os carros que são roubados. De que maneira se pretende resolver esse conflito de responsabilidade e oferecer mais tranquilidade para quem está lá?

Resposta da Márcia Abrahão: Esse tema segurança é um tema recorrente na atual campanha, em todos os lugares onde nós vamos, é um tema recorrente. A comunidade não está tranquila. No nosso programa, nós já deixamos claro que, primeiro, a segurança é um problema da sociedade. A UnB está integrada com a sociedade e é um problema que envolve universidade e governos. Nós iremos atuar em parceria com os governos para atuar na segurança interna da universidade e também nas imediações. Iremos atuar também para a melhoria de condições de iluminação. Hoje nós temos problemas de iluminação, segurança patrimonial. É preciso aumentar o número de rondas, a tecnologia. Hoje, a tecnologia é muito grande na área de segurança. A Universidade de Brasília tem que se modernizar. Ao longo dos anos, ela foi deixando a sua estrutura burocrática tomar conta da universidade e a universidade não se preparou para essa ampliação, para essa expansão. E agora nós vivemos as consequências, inclusive na questão de segurança. Iremos fortalecer a área de segurança da universidade tentando contratar mais pessoal qualificado, treinar o pessoal, fazer capacitação, treinamento e formação. O que hoje se chama coordenação de segurança vai ganhar status maior, ligado diretamente à reitoria para que o reitor ou a reitora tenha condições de atuar diretamente quando houver problemas. Vamos aumentar também, o que é uma outra intranquilidade da comunidade: o transporte intracâmpus e intercampi. Nós expandimos muito a universidade para três cidades-satélites. Eu fui responsável pela expansão da Ceilândia e Gama, e agora temos que dar condições para que o transporte intercampi e intracâmpus funcione adequadamente, inclusive no turno noturno. São ações que nós vamos desenvolver porque nós já fizemos e sabemos fazer.

Réplica de Ivan Camargo ; Talvez tenha sido a pauta principal dessa campanha na Universidade de Brasília: a segurança. Todos os centros que fomos, todos os campi que fomos falavam insistentemente da segurança. Sou pai de três alunos da UnB. Então, além de candidato a reitor e professor, sou absolutamente preocupado com esse assunto. É indispensável uma parceria com os órgãos de segurança do GDF. Concordo integralmente com o Capelli, que essa parceria tem que ser feita e precisamos de outras coisas. Planejar iluminação, os nossos estacionamentos não têm luz. É impressionante a falta total de planejamento. Precisamos resolver isso. Precisamos também resolver políticas internas. O nosso servidor responsável pela segurança não tem o respaldo da autoridade do reitor e precisa voltar a ter. É isso que vamos fazer, é dessa forma que vou atuar para melhorar a segurança na Universidade de Brasília.

Tréplica de Márcia Abrahão ; Como eu já falei, temos que melhorar todas as condições de segurança que envolvem desde iluminação a treinamento, e também a relação com a sociedade. A universidade tem um Conselho Comunitário de Segurança e nós vamos utilizá-lo fortemente. Existem questões mais complexas que envolvem discussões de toda a comunidade, nós vamos atuar de forma democrática, de forma ágil e de forma também integrada com a sociedade. Essa é a nossa forma de trabalhar, sempre respeitando os órgãos colegiados, mas sempre muito ágil. Não podemos deixar essa insegurança continuar na nossa comunidade.

Pergunta de Ivan Camargo para Márcia Abrahão ; Queria perguntar para a professora Márcia qual seria o papel da nossa Secretaria de Comunicação na sua gestão da UnB?

Resposta de Márcia Abrahão ; Eu digo não só a Secretaria de Comunicação, professor Ivan, a área de comunicação da universidade, a área de comunicação e informação tem que ser reestruturada. Nós hoje temos uma Secretaria de Comunicação que é desvinculada da TV UnB, que é um órgão de comunicação excelente e a rádio UnB, que nós perdemos em função daquele problema com a Fundação Universidade de Brasília (Fubra) que o senhor conhece bem. Nós iremos integrar todo o sistema de comunicação na universidade e funcionar de uma forma que os temas acadêmicos sejam os temas relevantes. Hoje, nós temos cursos a distância até no Acre. E o que acontece, o nosso setor de comunicação não é utilizado, praticamente, para melhorar a qualidade desses cursos. Então, nós iremos atuar fortemente para que a área de comunicação seja integrada à área acadêmica. A Faculdade de Comunicação vai participar ativamente desse processo. Vamos manter a revista Darcy Ribeiro que foi uma grande iniciativa. Mas temos que ter nossas pesquisas muito bem divulgadas para a sociedade. Eu gostaria de ver, semanalmente, no Correio Braziliense uma matéria sobre uma pesquisa feita pela UnB. Nós vamos atuar também em parceria com os órgãos de comunicação para que a nossa pesquisa seja divulgada. Temos que dar condições para que os nossos estudantes divulguem também os seus trabalhos, as suas pesquisas, sempre de forma integrada. Temos que lembrar que a missão da universidade é ensino, pesquisa e extensão de excelência. Nós vamos atuar para que o que nós fazemos internamente seja adequadamente divulgado para a sociedade e que a nossa comunidade tenha o amparo do setor de comunicação nas suas pesquisas. Acho que, atualmente, nós temos um setor de comunicação muito esfacelado, nós vamos fazer muito rapidamente com que a universidade seja melhor divulgada externamente.

Réplica de Ivan Camargo ; O papel da Secom na nossa gestão será de fazer a ponte entre o mundo acadêmico, o mundo que vivemos, para a imprensa nacional. Nós, professores, trabalhamos e pesquisamos e a gente fica muito orgulhoso de ver um trabalho nosso ser divulgado. A nossa Secretaria de Comunicação tem que fazer esse papel. Concordo também que a nossa TV UnB, um órgão importantíssimo para a divulgação de aulas, de palestras, de debates está sendo subutilizada porque nesta gestão não teve nenhum apoio institucional. Precisamos dar apoio institucional, dar dinheiro, para que a TV UnB volte a funcionar. Fazer essa ponte é a nossa sugestão para a Secom.

Tréplica de Márcia Abrahão ; Concordo com o professor Ivan nesse aspecto. Nós temos que ter a divulgação das nossas pesquisas. Também hoje em dia as nossas tecnologias de comunicação e informação precisam ser incorporadas às práticas dos docentes. Quando eu fui decana de Ensino e Graduação, trouxe um pesquisador da Espanha para dar um curso de tecnologia da informação e da comunicação para os novos docentes e isso nós vamos fazer o tempo inteiro. Vamos ter que avançar na área de tecnologia da comunicação e da informação para adequar as nossas práticas à modernidade. Para isso, o nosso setor de comunicação tem que ser valorizado. A TV UnB vai ser muito valorizada. Vai ter um espaço adequado para funcionar, vai ser integrada a toda a área de comunicação da universidade.

Considerações finais de Márcia Abrahão ; Foi um enorme prazer participar desse debate e muito esclarecedor, principalmente porque a Universidade de Brasília hoje tem mil novos docentes aproximadamente, 550 técnicos que não conhecem a história da UnB. Então, temos que, permanentemente, lembrar da história da UnB desde a sua criação. Nós da chapa 80 O amanhã fazemos juntos representamos uma enorme quantidade de docentes, técnicos e estudantes fortemente comprometidos com esta instituição, acadêmicos que somos. Vários pesquisadores de renome nacional e internacional estão conosco nessa empreitada para que possamos integrar a universidade com a sociedade. A nossa própria chapa representa a integração dentro da comunidade para que possamos ter uma administração moderna, ágil, como nos somos e uma administração fortemente democrática, com total respeito às leis e aos recursos públicos. É assim que nós administramos. Somos professores dessa instituição, aqui estamos desde que assumimos os nossos cargos como docentes. Temos muitos desafios pela frente. Temos que avançar muito nos indicadores de qualidade, principalmente na pesquisa e pós-graduação que ao longo dos últimos anos, 10, 15 anos, nós temos problemas nesses indicadores e vamos ter que avançar. Nós temos que avançar na área de internacionalização. Iremos fazer, desburocratizar, descentralizar, é uma forma de gestão que eu já demonstrei. A nossa integração entre os campi também é algo que tem que ser fortalecido. Iremos consolidar os campi que nós começamos, iremos dar condições para que os novos docentes e novos técnicos se integrem plenamente à atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nós temos hoje menos de 50% dos docentes participando dos programas de pesquisa e pós-graduação e a universidade ficou estagnada. Temos que avançar, mas com inclusão, uma forma moderna de gestão. Por isso, a nossa chapa é O amanhã fazemos juntos, vote 80. Muito obrigada!