O projeto, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa, foi apresentado pela deputada distrital Eliana Pedrosa neste mês. Ela justifica que a presidência do general carioca Arthur da Costa e Silva deixou marcas negativas na história do Brasil. Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República e atualmente membro da Comissão Nacional da Verdade (CNV)concorda com a iniciativa. ;Na minha opinião, todo logradouro público deve ter nomes que evoquem a democracia. Esses pontos não devem homenagear personalidades que não respeitavam o diálogo entre opiniões divergentes;, expõe. Segundo Fonteles, todos os personagens que alimentaram a fase sangrenta do estado ditatorial não devem ter a memória resguardada em monumentos e obras.