Jornal Correio Braziliense

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Seleto grupo de trabalhadores traz grande experiência para obras no Estádio



Para grandes obras, grandes máquinas. No caso do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, são ao menos 26 guindastes gigantescos. O maior, capaz de içar 600 toneladas a até 125,88m de altura. Operando esses monstrengos, há um batalhão de experientes, muito bem treinados e pagos trabalhadores. Eles detêm os melhores salários entre os quatro mil operários da empreitada. Funcionários de empresas terceirizadas, que alugam os equipamentos por hora, recebem de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais. Mas precisam estudar muito, estar sempre atualizados com a tecnologia empregada na construção civil pesada e ter extrema habilidade e concentração.

Na última reportagem da série sobre a construção do estádio, o Correio mostra que na turma de operadores de guindastes, 40 vieram de São Paulo. Quase todos têm grandes obras no currículo, como a expansão do metrô paulistano. Entre eles, José Ramos Ferreira, 46 anos. Nascido e criado na capital paulista, começou a trabalhar em guindaste aos 15, driblando a fiscalização. ;Agora, são outros tempos. As máquinas são muito modernas e há muitas regras. Não podemos ficar mais de quatro horas em uma cabine de guindaste, por exemplo;, ressalta. No caso desse grupo, uma norma é 10 dias de folga para ficar com a família a cada 60 dias em Brasília, onde divide quartos de uma pousada da W3 Norte.

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