[SAIBAMAIS];O nosso objetivo é dialogar com o governo e a sociedade, mostrando a nossa unidade, e que há um descontentamento geral;, disse Lunas. ;É necessário colocar na agenda política a reforma agrária integral, que inclui a adoção de políticas públicas de sustentabilidade;,
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul, Giovanne Rossi, disse que o investimento na área é muito pequeno. "O governo destinou R$ 110 milhões para o agronegócio e R$ 18 milhões para a agricultura familiar, o que não demonstra o interesse da categoria e prejudica a produção de alimentos e pequenos proprietários".
Reivindicações
A marcha faz parte do Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadores e Povos do Campo, das Águas e das Florestas. A ideia é reunir trabalhadores sem-terra, pequenos agricultores, indígenas, pescadores, posseiros e quilombolas. Eles querem um programa comum para a democratização do campo e acesso à educação, assim como uma unidade da luta contra o agronegócio e os agrotóxicos.
Essa caminhada celebra os 51 anos do primeiro e único Congresso Camponês que aconteceu em 1961, quando vários movimentos sociais do campo brasileiro se uniram em torno de uma luta comum. O evento é importante para que se defina uma unidade nas lutas dos movimentos sociais do campo, diz a Coordenação Nacional do MST.
Tumulto
A manifestação de trabalhadores do campo provocou tumulto em frente ao Palácio do Planalto. Os manifestantes derrubaram a grade de ferro usada para conter multidões na Praça dos Três Poderes. Para controlar a situação, a Polícia Militar (PM) chegou a usar spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Quatro carros e um ônibus da tropa de choque da PM reforçam a segurança nos acessos ao Palácio do Planalto.
Ministério da Justiça é vaiado
Os integrantes do movimento fizeram uma grande vaia direcionada ao Ministério da Justiça, pois receberam a informação de que representantes da bancada ruralista estariam sendo recebidos no prédio.
Confira a reportagem da TV Brasília:
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