[SAIBAMAIS]Com a prisão e o depoimento dos três envolvidos diretamente no homicídio, o diretor da Polícia Federal responsável pelo caso, Alessandro Moreti, afirmou que tem 99% de certeza de que o caso foi latrocínio (roubo seguido de morte). Nos depoimentos, os suspeitos teriam argumentado que a escolha de abordar o PF foi aleatória. O carro do agente os chamou a atenção. De acordo com os depoimentos, Tapajós teria reagido e um dos bandidos, ainda não identificado, atirou contra ele.
Contudo, a reação do agente federal só poderá ser comprovada com a conclusão do laudo da perícia. Segundo Moreti, o resultado dos exames periciais é a prova que falta para que a hipótese de latrocínio seja comprovada.
Venda do carro
De acordo com os depoimentos também foi esclarecido que, um dia após o assassinato, o veículo foi vendido por um receptador na cidade goiana de Valparaíso, no valor de R$ 1,5 mil. Ao saber que o automóvel pertencia à Wilton, o criminoso teria ateado fogo em todos os pertences de Tapajós para esconder as provas.
Após dois dias, o veículo foi vendido novamente para outro receptador na Bahia pelo valor de R$ 4 mil, e, por último, teria sido repassado dias depois a outra pessoa por R$ 5 mil no mesmo Estado. De acordo com o delegado da PF, o automóvel foi adulterado no mesmo dia do assassinato de Wilton.
Com informações de Mara Puljiz
Confira a reportagem da TV Brasília
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