Jornal Correio Braziliense

Cidades

Correio conta a história de pais que voltaram a viver a paternidade

Há 32 anos, quando nasceu a primeira filha de Evaldo Bazeggio, 54, morador da Asa Norte, os cuidados com os nenéns eram outros. O enxoval, por exemplo, tinha bem menos peças e não havia tantas funções nos carrinhos de bebê. Hoje em dia, o consultor encontra nas lojas especializadas objetos que nem sabe para que servem. Mas vai ter que aprender, e rápido. Depois de 23 anos, idade da caçula, Evaldo será pai mais uma vez. A mulher dele, a empresária Carolina Alves da Silva, 28, está grávida de sete meses de uma menina.



Seja com a mesma esposa ou fruto de um novo relacionamento, muitos homens, como Evaldo, revivem a experiência da paternidade após vários anos. A diferença de idade pode passar de 10, 20 anos. Mas eles não se incomodam em voltar a acordar de madrugada ao ouvir o choro da criança ou em frequentar os parques infantis. Tiram de letra o que antes era novo e os assustava e dá até saudade daquele tempo. Vivem dois momentos distintos de uma vez só. Enquanto veem os primogênitos seguirem o próprio caminho, assistem aos mais novos a darem os primeiros passos.