Além de pesar no bolso do consumidor, a ação dos bandidos em algumas regiões do DF obriga as seguradoras a repensar estratégias. O Correio conversou com cinco corretores. Todos admitiram que a incidência de delitos dessa natureza é um dos principais fatores na hora de repassar o aumento aos clientes. ;Seria leviano dizer que as tarifas não são calculadas de acordo com as estatísticas de violência. E, dependendo da cidade daqui do DF, o preço pode variar muito;, afirmou um profissional da área, que preferiu não se identificar.
Outro corretor admitiu ter incrementado o preço da apólice de um cliente depois da avaliação do perfil. ;A pessoa tem um carro popular, mora numa quitinete da Asa Sul sem garagem e trabalha em local que não possui estacionamento interno. Ela dificilmente nos dará prejuízo com sinistro, pois parece ser bastante responsável, mas entendemos que o veículo dela fica exposto 24 horas. Isso faz com que pague mais;, explicou.