A desocupação da área da fazenda onde os sem-terra estão acampados deveria ter ocorrido nesta quinta-feira (19/7), mas, segundo a Polícia Militar, foi adiada por determinação da Justiça por causa de questões operacionais. Uma nova data para o cumprimento da decisão judicial ainda vai ser definida.
As famílias de sem-terra afirmam que vão resistir à tentativa de tirá-las do local. O grupo reivindica que a terra, que já vinha sendo utilizada por um fazendeiro para o plantio de soja, seja retomada e destinada à programas de reforma agrária. A reportagem não conseguiu contato com o fazendeiro ou seus representantes. A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), ligada ao governo do Distrito Federal, garantiu ser a legítima dona de parte da área ocupada.