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Cidades

Justiça nega pedido de mulher que queria usar sobrenome de ex-marido

Depois de retirar o nome do ex-esposo durante o divórcio, ela se arrependeu e entrou na justiça para recuperar seu antigo registro. Ela era conhecida no meio profissional e social pelo nome de casada, tinha publicado trabalhos com a antiga assinatura e estava enfrentando transtornos pois todos os seus documentos estavam com esse nome, segundo sua versão.

[SAIBAMAIS]A 3; Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) considerou esse argumento inválido. Como o divórcio ocorreu há mais de seis anos, ela teve tempo suficiente para providenciar a alteração dos documentos. A justiça também entendeu que a mulher era maior e capaz quando decidiu retomar o nome de solteira, ciente das consequências desse ato.



Para os desembargadores, o arrependimento não é suficiente para justificar a troca do sobrenome, pois esse caso poderia começar a banalizar os motivos para troca de nome. Em decisão unânime, eles decidiram não ceder ao pedido da mulher.