Segundo Jaime Ferreira, vice-presidente nacional da ONG Brasil Sem Aborto, as mulheres que sofrem estupros precisam entender que não são obrigadas a abortar. Ferreira também diz que o argumento de que cada mulher é dona de seu corpo não pode excluir a opção de manter a gravidez. ;Eu acho que a mulher tem direito ao seu próprio corpo. Só não acho que ela tem direito ao corpo do outro, que ela carrega dentro de si;.
Rachel de Farias, voluntária da Associação Esportiva Turma dos Ratos, acha que a questão do aborto em casos de estupro é mais delicada. Para ela, a interrupção da gravidez poderia acontecer apenas no início da gestação, antes que o feto tenha um coração. Ainda assim, Rachel acredita que apoiar o aborto é apoiar um homicídio.
O Projeto de Lei 478/2007 continua em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele está na Comissão de Finanças e Tributação e depois segue para a Comissão de Constituição e Justiça.