Os investigadores pretendem recolher provas que reforcem a denúncia de que a AMO teria sido criada apenas para práticas criminosas. Em 2009, Júnior Brunelli, então deputado, fez emendas parlamentares que beneficiaram a instituição. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e Transparência de Renda (Sedest) liberou R$ 1,7 milhão para a realização de quatro projetos sociais voltados a idosos na associação instalada nos fundos da Catedral da Bênção, igreja comandada pelo pai de Brunelli. O dinheiro, no entanto, nunca teria sido utilizado para o fim destinado, segundo a Deco. A polícia acusa o grupo de falsificar notas e fazer a lavagem do dinheiro para justificar os gastos da AMO.
Em 25 de maio, os agentes da Deco prenderam o assessor Adilson de Oliveira, 46 anos, o contador Carlos Antônio Carneiro, 41, e o empresário Spartacus Savite, 39. Brunelli ficou foragido durante dois dias, até se apresentar na 5; Delegacia de Polícia (Área Central de Brasília) acompanhado de advogados. Ele ficou preso por nove dias. Os policias garantem ainda que mais três mulheres ligadas ao ex-deputado e que tinham cargos na AMO participavam do esquema. Elas foram indiciadas pelos mesmos crimes dos quatro, e responderão em liberdade. Se condenados, os indiciados podem pegar até 30 anos de prisão.
Confira reportagem da Tv Brasília:
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