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Vistoria identifica irregularidades em hospital onde morreu Marcelo Dino

O desvio da função de médico plantonista e o quantitativo de técnicos de enfermagem abaixo do mínimo previsto em norma. Esses foram alguns dos problemas identificados no Hospital Santa Lúcia, localizado na Asa Sul, em vistoria realizada nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) neonatal e pediátrica, no último dia 14. A vistoria foi feita pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal.

No dia 14 de fevereiro, o estudante Marcelo Dino, de 13 anos, morreu na UTI pediátrica do Santa Lúcia em decorrência de uma crise de asma. Internado por volta do meio-dia do dia 13 de fevereiro após a prática de exercícios, o garoto teve uma complicação respiratória às 6h do dia seguinte e, por volta das 7h, faleceu. A médica plantonista da UTI estaria realizando um parto.

O diretor técnico do Hospital Santa Lúcia, Cícero Henrique Dantas, reforçou que as exigências serão cumpridas até sexta-feira."Nós trabalhávamos com a UTI mista, com a pediátrica e neonatal juntas. Mas recomendaram que houvesse a separação e já compramos
todos os materiais para fazer a alteração. Todas as outras recomendações também estão regularizadaS", afirma.

Por meio de nota, o hospital também informou que "todas as recomendações e solicitações exigidas pela Vigilância Sanitária do DF são sempre imediatamente acatadas e cumpridas pelo Hospital Santa Lúcia e que as demandas notificadas estão sendo regularizadas dentro do prazo de 30 diaS".

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