Uma cerimônia para convidados selecionados em um castelo luxuoso nos arredores de Roma (Itália) marcou, na noite de ontem, o casamento de Bruno Filippelli e Gisela Jardim. Ele é filho do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), e ela do diretor da companhia telefônica Oi na capital federal. Apesar da posição do pai do noivo, poucos figurões da política brasiliense e nacional compareceram à festa, que reuniu cerca de 70 convidados.
O local escolhido para o matrimônio merece um aparte: o castelo Odescalchi di Palo Laziale, em Ladispoli, a cerca de 40 minutos de Roma, capital da Itália. Localizado à beira-mar, o local é muito procurado para festas chiques. Outros casais que já disseram o sim na mesma localidade são os astros do cinema Katie Holmes e Tom Cruise e a cantora pop Christina Aguilera e o produtor Jordan Bratman. Normalmente são gastos milhões nas cerimônias no castelo. Informações extra-oficiais dão conta de que Petra Ecclestone, filha do cartola da Fórmula 1 Bernie Ecclestone, teria gasto quase R$ 40 milhões em uma festa no mesmo castelo, em agosto do ano passado. Neste último evento, uma das convidadas especiais foi a diva pop Fergie, do Black Eyed Peas.
Apesar de cerca de 100 convites terem sido distribuídos pelas famílias de Bruno e Gisela para pessoas mais próximas (principalmente em Brasília), a celebração reuniu menos de 70 pessoas, segundo os cálculos de deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participou da festa. ;Foi uma cerimônia simples para amigos bem próximos e familiares. O Filippelli estava muito feliz;, resumiu o parlamentar, que por volta da meia-noite (horário de Roma) já estava de volta ao hotel, onde falou com a reportagem por telefone. Ele não confirmou se a festa ainda continuaria após sua saída.
Cunha e o deputado federal Henrique Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, foram praticamente os dois únicos nomes de peso da política nacional presentes no evento. Nem Luiz Pitiman, deputado federal pelo DF e que é muito próximo do vice-governador, foi à Itália para a cerimônia. Outro ausente foi o próprio governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), que preferiu passar o feriado prolongado na capital federal. Conviado, o vice-presidente Michel Temer também não foi. O representante mais conhecido da política candanga na festa foi o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB).
Cardápio
O jantar teve ravioli como entrada e tornedor como prato principal, acompanhados de vinhos (tinto e branco) típicos da região, que custam média de US$ 20 dólares. Tadeu Filippelli disse que o casamento na Itália foi uma decisão norteada por ;racionalidade e logística;. ;É muito mais fácil e barato organizar um casamento na Itália para 70 pessoas do que uma festa para duas mil em Brasília;, afirmou ele, antes da viagem. Ele lembrou que no primeiro casamento do filho Bruno, houve tumulto de carros no Setor de Clubes, onde foi feita a celebração. ;Algumas pessoas saíram sem jantar, de tão cheia que a festa estava;, afimou.