Sozinhos, eles são seres inanimados. O combustível que faz com que se movimentem é a imaginação. Bonecos ganham vida pelas mãos do ator. Aos poucos, deixam de ser simples objetos e passam a arrancar sorrisos e até lágrimas de toda uma plateia. Podem ser feitos de tecido, borracha, papel machê ou de madeira. Pouco importa o material usado na confecção. É o cuidado de quem os esculpe e a emoção de manipulá-los, de extrapolar os limites do próprio corpo em cena, que dá o tom ao espetáculo.
Uma das adeptas desse tipo de arte é a professora da Universidade de Brasília (UnB) Izabela Brochado. É dela a idealização do Museu Itinerante de Bonecos, em 2008. A coleção é composta por mais de 100 peças. Boa parte delas faz parte do acervo pessoal de Izabela. Há itens de 12 países diferentes, entre eles Laos, Tailândia, Índia, Alemanha e República Tcheca. Foram adquiridos em viagens ou trazidos como presente. O restante veio de empréstimos e doações.