O motivo do atraso é a falta de plano de emergência, com fundo específico destinado para custeio do transporte, da hospedagem e da alimentação dos pesquisadores nas áreas afetadas, além do suporte técnico. De fevereiro para cá, foram 10 abalos registrados em cidades de Roraima, do Tocantins, de Goiás e de Minas Gerais. O último ocorreu em Montes Claros (MG), na segunda-feira, após o registro de outros quatro terremotos, um deles de magnitude 4,5. Uma equipe de cinco pessoas, entre elas dois técnicos da Universidade Federal de Lavras (UFLA) viajou em 24 de maio, cinco dias após o início dos tremores. Entre os profissionais estão o analista de sinal sísmico e estudante de geofísica Diogo Farrapo Albuquerque, o analista de sistema de telecomunicação Marcelo Moreira e a subchefe do Observatório Sismológico, Mônica Von Huelsen. ;Quando acontece um abalo sísmico dessa magnitude, o mais correto é irmos imediatamente para o local, mas não existe um plano de emergência;, explicou Huelsen.