O escândalo do monitoramento ilegal de telefonemas de integrantes do primeiro escalão do governo, além de parlamentares, surgiu no fim de fevereiro. Um criminoso ligou para a operadora de celular que fornece linhas ao GDF e se passou por um servidor da Casa Militar, responsável pelo controle desses telefones. Assim, ele conseguiu trocar a senha de acesso e passou a receber informações completas sobre as ligações realizadas e recebidas por aparelhos funcionais de servidores públicos do governo local. A fraude aconteceu em dezembro, mas o GDF só descobriu o crime dois meses depois, quando um site de notícias de Brasília divulgou detalhes sobre os telefonemas realizados pelo chefe da Casa Militar do DF, tenente-coronel Rogério Leão.