Jornal Correio Braziliense

Cidades

Estudo revela níveis inadequados de qualidade do ar na capital federal

Com a chegada do período de estiagem, a tendência é que o quadro se agrave. Crianças e idosos são os mais afetados pelo aumento dos poluentes

A qualidade do ar do Distrito Federal está ruim e pode piorar com a seca. As cinco estações que medem os níveis de poluentes do ar indicam que alguns pontos da capital alcançam níveis inadequados para o bem-estar da população. Em uma escala de cinco classificações ; boa, regular, inadequada, ruim e péssima ;, pelo menos três locais encontram-se em limites preocupantes. Quem mora ou precisa passar pela Fercal, pela Rodoviária do Plano Piloto e pelo centro de Taguatinga respira um ar classificado como ruim ou regular. Fora dos parâmetros mínimos, a exposição contínua a fumaça, poeira, e partículas poluentes dessas áreas podem provocar desde problemas como tosse, irritação nos
olhos, até complicações respiratórias e cardíacas.



Em comparação com o ano passado, os níveis de partículas poluentes no ar aumentaram 20%. Os principais responsáveis pelos resultados são os carros, ônibus e caminhões. No período da seca, as queimadas contribuem para a piora dessa situação. A análise é feita, atualmente, em cinco estações monitoradas pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Em 2011, sete aparelhos identificavam os poluentes, por meio de um convênio firmado com o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB). Mas a parceria foi desfeita e o número de equipamentos, reduzido. ;Eles tinham outras duas estações e, com o fim do contrato, começamos a trabalhar com cinco pontos. Até o fim deste mês, vamos instalar mais cinco fixas e três móveis;, afirmou o subsecretário de Saúde Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Luiz Maranhão.