A música cantada por centenas de vozes ontem no Novo Pinheirinho, durante uma assembleia geral, queria demonstrar a disposição dos invasores. ;O risco que corre o pau corre o machado, não há o que temer, aqueles que mandam matar também podem morrer;, dizia trecho. O discurso recorrente das pessoas era o de resistência. ;Estou pronto para derramar aquilo que é meu, que é o sangue. E a intenção de todos nós é essa. Será que essa é a vontade do governo eleito pelo povo?;, questionou o autônomo Renato Rocha, 30 anos, um dos coordenadores do MTST.