Conduzido pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2; Vara de Fazenda Pública, o depoimento de Prudente durou pouco mais de três horas. Ocorreu em uma sala do Fórum Verde do Tribunal de Justiça do DF, onde poucas pessoas assistiram à audiência. O primeiro a falar foi Prudente. O ex-deputado foi questionado sobre as imagens e conversas que o flagram em situação comprometedora no âmbito das investigações da Pandora. A mais famosa gravação é a que ele recebe dinheiro das mãos de Durval e ;acondiciona; as notas, segundo descreveu o juiz, nas meias. O ano era 2006, Joaquim Roriz governava o DF e Durval comandava a Companhia de Planejamento do Distrito Federal. Ciarlini quis saber de Prudente a origem do recurso. O ex-distrital disse que procurou Durval para pedir apoio de campanha, o que teria vindo na forma de dinheiro.